Então, de repente, toda a languidez
De todos os mundos
Transforma-se em amor
E todos se calam para ouvir
O sutil grito da borboleta
E os anjos se intimidam
Perante tamanha grandeza
Assim como os demônios tremem
Perante tamanho sentimento
E deuses e deusas choram
Simplesmente por não poderem
Sentir tal florescer
Que engrandece aqueles de puro coração
E toda a criação se engrandece
Somente por fazer parte de tal poder
A alegria brota como uma fonte
Cálida e reconfortante
E a dor, solitária,
Já não sabe o que sentir
Assim como o medo, entristecido,
Se sente fugidio...
De repente tudo o que sinto
Se torna uno com o universo
E todo o passado ardiloso
É passado para trás, como um mau perdedor...
E no fim tudo se fecha perante a força das palavras :
P.S.: eu te amo...
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