Luz noturna do satélite distante
Luz quase morta por ela mesma
Pálida como o colo de marmore
Que eu estanparei em meus findouros dias
Por que tanto me excitas?
Por que me faz clamar por tão ardiloso fim?
Será somente por companhia?
Ou por um sóbrio pensamento solitário?
Desejo, a cada dia de lua cheia,
Que o mais roto coração perdido
Encontre um fim melhor que o meu
Pois me entrego a minha sina
OLHAI mortais!
Eis a vida e a morte em comunhão única!
Eis o amor e o ódio copulando!
ACORDAI acéfalos!
Eis diante de ti teu maior clamor
Aos beijos com sua maior dor!
SOFRAM aos prantos!
Aqueles que ainda tenham esperanças
Pois a maior alegria é também a maior desgraça
E apenas na luz da lua encontrarão paz.
Apenas no frio da noite, calor.
Apenas no silencio do escuro, acalento.
Somente assim saberão o que sou,
Porque sou
E como me alegro
Apenas
Com
a
luz
da
lua
Leia ao som da musica de preferência, foi nela que me inspirei...
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